There goes my hero

 

Ele foi baterista do Nirvana, já gravou e / ou tocou com Paul McCartney, Tom Petty, Killing Joke, Tony Iommi, Queens Of The Stone Age, David Bowie, Mike Watt, Garbage, Nine Inch Nails, Prodigy, Cat Power, Slash, Juliette Lewis, Tenacious D e Lemmy Kilmister. Nem precisaria de mais, mas há mais. Ele também faz parte da ‘superbanda’ Them Crooked Vultures, ao lado de John Paul Jones (Led Zeppelin) e Josh Homme, além de ser o Foo Fighters. Isso mesmo, eu disse que ele é o Foo Fighters. Não pretendo, de forma alguma, desmerecer os músicos da banda de rock que, na minha humilde opinião, é a melhor dos últimos tempos. Mas até a escolha dos músicos certos é mérito dele.

Com o fim trágico do Nirvana, o cara juntou suas composições que nunca obtiveram a atenção de Kurt Cobain e entrou no Robert Lang’s Studio, em Seattle, junto com o amigo e produtor musical Barrett Jones. E, com exceção de uma das guitarras de uma única música, ele gravou todos os instrumentos de todas as faixas do que seria o primeiro disco do Foo Fighters. Com o disco pronto, o músico mais trabalhador do planeta, correu atrás de montar a banda que há 17 anos ajuda a manter o rock’n’roll mais vivo do que nunca, em todo o mundo.

Senhoras e senhores, apresento-lhes David Eric Grohl. Além de guitarrista, vocalista, baterista, multi-instrumentista e compositor, o cara é simpático, divertido, criativo e humilde. Não há uma entrevista em que ele não arranque risos do público. Não há fã que reclame de seu comportamento ao ser abordado. Não há um vídeo do Foo Fighters que não impressione pela qualidade e criatividade. Ele pode não ser o mais virtuoso dos músicos desse planeta, mas é de longe um dos mais talentosos. E é também, ao vivo, o de mais atitude que eu já vi. Ele é genuinamente rock’n’roll. Com 43 anos, ainda parece um daqueles moleques que tocam punk rock em garagens, cujo o amor pela música parece que jamais desaparecerá. E não é que o último disco da banda (vencedor de cinco Grammys) foi gravado exatamente em uma garagem?! E analogicamente!

É por essas e outras que eu tenho certeza que vai valer a pena devorar cada uma das mais de 200 páginas da biografia ‘Dave Grohl – Nada A Perder’, lançada no Brasil essa semana. Curiosidades, declarações polêmicas, bastidores e elogios de gente importante são alguns dos elementos que compõem esse livro de Michael Heatley, que já escreveu biografias de Bon Jovi, John Lennon, Deep Purple e Neil Young. Já vou encomendar o meu exemplar!

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  1. Ota Yarid disse:

    O melhor do Nirvana, foi o Foo Fighters

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