E.T. já é balzaquiano

 

Foi em 11 de junho de 1982 que estreou nos cinemas dos Estados Unidos um dos maiores clássicos do cinema mundial: ‘E.T. – O Extraterrestre‘. A comovente história do extraterrestre que, curioso para conhecer melhor uma pequena cidade terrestre que sua nave visita, perde a viagem de volta pra casa, completa nesta segunda-feira exatos 30 anos.

O filme recebeu nove indicações para o Oscar e levou quatro prêmios: Melhores Efeitos Especiais, Melhores Efeitos Sonoros, Melhor Som e Trilha Sonora Original. Mas muito mais marcante que os efeitos especiais é a linda história de amizade que o filme de Steven Spielberg retrata. Para ajudar o E.T. a voltar para casa, Elliot, um menino de apenas 10 anos, desafia as autoridades locais e ajuda a evitar que ele seja transformado em cobaia do serviço secreto americano.

O clássico, que chegou ao Brasil em dezembro de 1982, foi o primeiro filme que eu assisti em uma sala de cinema. Me arrisco a dizer que foi aquela figurinha inocente que me fez desenvolver o gosto pela 7ª arte. A família estava reunida para o programa de final de semana. Do alto dos meus quase seis anos, eu reprovei a reação da minha irmã caçula ao ver na gigantesca tela o simpático personagem central. Ela gritou. Tanto ou mais que Gertie, a personagem de Drew Barrymore no longa (Não se lembra? Veja aqui).

‘E.T. – O Extraterrestre‘ é até hoje uma das maiores bilheterias da história do cinema. E para comemorar o aniversário, a Universal lançará, em outubro, a primeira edição em blu-ray do filme como foi exibido em 1982. Vale a pena ver de novo.